sexta-feira, 16 de julho de 2010

Pequenas encrencas, péssimos negócios

Brincando com o "Pequenas empresas, grandes negócios", resolvi criar uma série chamada pequenas encrencas, péssimos negócios. Não se trata de uma vingança, mas um alerta aos amigos (sim, só muito amigo meu pra ler este blog), sobre empresas, prestadores de serviços, órgãos públicos, eventos ou outros gêneros, onde a prestação de serviço/política de atendimento desagradou e me mostrou que uma pequena encrenca pode ser péssima para o negócio. Para iniciar, a Padaria da Família, que atualmente chama-se Pães da Família, situada no Bairro Carvoeira, na Rua Capitão Romualdo de Barros. Foram dois fatos desagradáveis e a promessa de que eu não pisaria mais naquele local. Antes de mais nada, é bom salientar que o que é servido no local, invariavelmente, é delicioso, sejam pães, lanches, bolos, salgados, etc. Já o atendimento...eis que tinha na vitrine um lindo bolo de chocolate, daqueles que se vendem em pedaços, já cortado, mas com todos os pedaços no seu devido lugar. Pedi a atendente um pedaço do meio do bolo e ela disse que não poderia, só das laterais. Tudo bem, seria difícil mesmo tirar um pedaço do meio sem desmanchar o bolo inteiro. Aí pedi um de uma lateral, mais ou menos no meio do bolo. Ela disse que também não podia, só do canto. Mas porque raios ela queria me empurrar um pedaço do bolo que eu não simpatizo, justamente onde a quantidade de chocolate da cobertura era a menor? Fui embora sem levar pedaço nenhum, indignado que fiquei, depois de um dia de trabalho cansativo e o stress do trânsito caótico. Não menos de uma semana, voltei lá pra comprar pão. Havia no balcão duas pessoas, uma sendo atendida. Nós três estávamos sem senha (uma senha que tem lá e que nem eles exigem). Quando a atendente terminou o primeiro atendimento e se dirigiu a mim, por educação e justiça informei que a senhora que estava do meu lado havia chegado antes. Após isso, tendo chegado mais duas pessoas no balcão, a mesma atendente, sabendo que era a minha vez, simplesmente me ignorou e passou a atender as duas pessoas que haviam chegado após. A falta de educação dupla (da atendente e do cliente que sabia que eu havia chegado antes) me irritou profundamente e saí de lá furioso. Entrei no site da empresa e reclamei dos fatos ocorridos e, por óbvio, ninguém me deu bola. Prometi que jamais pisaria naquele lugar de novo, o que tenho feito até agora. Fora o meu destempero, penso que o fato mostra duas coisas que podem prejudicar seriamente uma empresa. O despreparo dos funcionários, que devem estar atentos ao que acontece à sua volta, priorizando a satisfação dos clientes e a ausência total de feedback, essa palavrinha feia, mas necessária. A empresa deveria, por mais insignificante e chato que eu seja, ter me dado atenção com uma simples resposta ao email ou mesmo um retorno via telefone. Eu ficaria satisfeito, me sentiria importante para eles e certamente voltaria a comprar lá. Lógico que eles não vão fechar as portas por causa disso. Mas se isso ocorrer frequentemente, a longo prazo terá conseqüências no fluxo de clientes. Além do mais, a empresa atende eventos e empresas (eu sou um simples comprador de pão), onde esses erros podem ter conseqüências mais nefastas para os negócios. De qualquer forma, passo por lá com água na boca, me lembrando das delícias servidas, mas até agora fiel a minha promessa. Afinal, como diz o desgastado ditado, quem apanha não esquece. Até a próxima!

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