quinta-feira, 30 de outubro de 2008

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Exame de Ordem na Medicina


A discussão que tem agitado a classe médica e os estudantes de Medicina em todo país é o chamado Exame de Ordem da Medicina, ou Exame de Qualificação, ou de Proeficiência, ou seja qual for o nome que queiram chamar. A iniciativa ocorreu em virtude do CREMESP (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo) adotar, desde 2005, um exame não obrigatório para os estudantes a partir do 6º ano e para os recém formados no prazo de até um ano, no Estado de São Paulo. A reprovação assusta: 31% em 2005, 38% em 2006 e 56% em 2007. Atualmente, tramitam nas duas casas do Congresso Nacional projetos de lei nesse sentido, que acabariam resultando na criação de um exame semelhante ao da Ordem dos Advogados do Brasil. O MEC (Ministério da Educação) em recente portaria, pareceu posicionar-se a favor do exame, ao determinar que o formando em Medicina é bacharel e não médico. Na prática, a regulamentação do MEC não tem maiores efeitos. Além de suscitar especulações, pode ser uma pré-adequação de termos jurídicos para quando a lei (se) entrar em vigor. Os posicionamentos são variados. Para os que defendem a idéia, o exame é necessário devido à proliferação descabida de escolas de Medicina, incapazes de oferecer uma educação condizente com a que se exige de um profissional médico. A má formação oferece riscos diretos aos principais interessados: nós, usuários dos serviços de saúde. Para os que não aprovam a idéia, variados são os argumentos: que o exame será um mero controle de qualidade depois de formado o aluno, momento inadequado para se buscar uma solução; que o foco do aluno poderá ser o de apenas buscar a aprovação, ao invés de se preocupar com o aprendizado em si; que ao contrário dos advogados – que quando reprovados no Exame da OAB possuem várias outras possibilidades de atuação – os médicos não teriam qualquer possibilidade de atividade profissional. Uma boa solução foi apresentada pelo presidente da AMB, José Luiz Gomes do Amaral, durante uma audiência pública da Comissão de Seguridade Social e Família, na Câmara dos Deputados, que discutiu o Projeto de Lei 4342/04, do deputado licenciado Alberto Fraga. Segundo informações do site da Câmara (Antonio Junior – Assessor de Imprensa) “ele defende que o aluno seja avaliado em diversas fases do curso, nos moldes do que é praticado nos Estados Unidos. Seriam três avaliações: ao final do segundo ano, para que, em caso de reprovação, o estudante possa ser redirecionado; após o quarto ano, para saber se está preparado para entrar na fase clínica, que é o internato – etapa em que, sob supervisão, o futuro médico inicia a prática do conhecimento adquirido; e ao final do sexto ano, para garantir que esteja qualificado para exercitar a Medicina”. Não restam dúvidas de que o exame, no formato dos projetos de lei, não é a melhor solução. Também é sabido que, embora menos eficaz, é muito mais rápido de se implantar, principalmente em comparação com a proposta do presidente da AMB, que demandaria tempo e adequação por parte das instituições de ensino. O mais provável mesmo é que eles não virem lei. De qualquer forma, enquanto não se chega a um denominador comum, uma perguntinha básica: como eu, mero mortal, faço pra saber se o profissional médico que vou procurar é capaz de me atender satisfatoriamente? Numa situação crítica, peço a ele de que escola ele é oriundo? Ou ligo pro MEC, o principal responsável pela proliferação de cursos sem as mínimas condições de funcionamento? Enquanto não vem a resposta, rezemos todos!

Para uma visão geral do assunto:

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Hotel California

O clássico do Eagles foi responsável pelo estrondoso sucesso da banda. Mas tem mais sobre Hotel California. Muitos mitos e discussão giram em torno dela. Fala-se que a banda teria um pacto com uma seita que cultuava o diabo e que a sede da seita seria em um prédio onde antigamente era um hotel. Outra idéia é de que as visões retratadas na música ocorrem por conta dos efeitos da "colitas" (botões da cannabis sativa). Ainda, pode-se entender que sob efeito das drogas, ele sofre um acidente e morre. No Hotel California ele não sabe se é o céu ou o inferno, ouve vozes no corredor, o Capitão fala em espíritos e alguém diz que não se pode jamais sair daquele lugar. Sinistro né? De qualquer forma, tire suas próprias conclusões. Mas não deixe de ouvir as duas versões disponibilizadas aqui. Uma do Eagles, com legendas (não sei se estão certas, não entendo nada de inglês) e outra onde ilustres desconhecidos interpretam toda a música em forma de capela. De qualquer forma, a música é lindíssima e isso basta, independente de qualquer outro significado.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

OVNI


Estava chegando no trabalho hoje, quando me deparei com uma visão que abalou minha crença. Sempre achei uma bobagem essa história (estória) de ovni. Queria saber o que levava esses malucos a ficar olhando pro céu, em busca de discos voadores. Enfim, olhei pro céu e vi uma luz muito forte, radiante, sem igual. Para meu desespero, não possuía nenhum equipamento eletrônico para registrar aquele momento. Perderia a chance de ter imagens captadas por mim aparecendo no Jornal Nacional...ou no programa do Hélio Costa (modéstia sempre é bom). Então chamei meu colega de trabalho, pois pelo menos haveria uma testemunha pra não me deixar mentir sozinho. O que ouvi dele?: "Tais tolo é? Tais vendo qui é o sol, istepô?"Sol?...Sol?...Baixei minha cabeça e tive que fazer um esforço muito grande pra lembrar o que a palavra sol significava. Quando olhei de novo pra cima, ele já não estava mais lá. Só havia nuvens, com um sombrio aspecto de chuva. Fiquei na dúvida se aquilo era o tal do sol, que antes reinava por essas terras, ou se tinha sido apenas uma ilusão de ótica!

terça-feira, 21 de outubro de 2008

O trânsito na Ca(os)pital 1

Falar do trânsito de Florianópolis é falar de um selva sem lei, onde quem tem menos juízo pode mais. Tem muita coisa pra dizer. Hoje, uma discussão interminável entre motoristas e motociclistas: o uso do corredor, o espaço entre os veículos onde circulam a maioria das motos. Pode ou não pode? O art. 56 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que proíbia esse tipo de circulação, foi vetado sob o argumento de que "restringe a utilização desse tipo de veículo que, em todo mundo, é largamente utilizado como forma de garantir maior agilidade de deslocamento". Então pode? Se você quiser entender que sim, entenda. Mas as autoridades de trânsito podem pensar diferente, respaldadas pelos art. 169 (leve), art. 192 (grave), art. 199 (média) e art. 211 (grave). Essa é a questão legal. Mas fora isso, o grande problema está na falta de bom senso e nos abusos. Alta velocidade, manobras arrojadas, zigue-zague. Parece que o motociclista não leva em conta a possibilidade de um motorista desatento, uma porta que se abre, um buraco, um imprevisto qualquer. Circulam sem medo, exigindo que se abra passagem a qualquer custo, usando como artifício a buzina, o xingamento ou, na pior das hipóteses, os pés. De outro lado, os motoristas que não sabem para que serve a "seta", que não se dão bem com o uso dos espelhos ou que simplesmente se acham senhores da razão, esquecendo que quando estão em casa fazem uma "encomenda delivery" e exigem rapidez. Particularmente entendo, pela leitura do CTB, que os motociclistas devem utilizar o mesmo espaço dos veículos e evitar os corredores. Com o trânsito fluindo, não devem fazer nunca. Com o trânsito parado, se o fizerem, que seja com cautela, sem esquecer dos pedrestes que também aproveitam esse momento. Acima de tudo, é preciso respeito por si mesmo e pelo próximo. Vale lembrar que em um curto período (2002/2006) o número de mortes de motociclistas subiu 83%. Por fim, está concluído um Projeto de Lei que irá proibir em definitivo o uso de corredores pelos motociclistas (Diário Catarinense - 25/09/2008). Pode ser o fim das divergências jurídicas. Mas duvido que será o fim da guerra entre motoristas e motociclistas, numa briga insana por um espaço que já não suporta mais uma frota que cresce em progressão geométrica.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

A primeira vez


Não dizem que a primeira vez não se esquece nunca??? Que o digam as mulheres, em sua absoluta maioria, com tristes lembranças. Já os homens, porque lembrariam, se esqueceram o nome da menina com que ficaram ontem? Para o meu blog, criado agorinha mesmo, a primeira vez não foge à regra: rápida, insegura, dolorida e pra ser esquecida. Exatamente como todas as outras. Mas tinha que passar por isso, porque a vida real é assim...e é sobre ela que pretendo falar. Sobre o que penso (penso o que?), sobre qualquer coisa, sobre o que é ou não é, sobre nada. Se alguém ler, ótimo (pelo menos pra mim). Talvez seja só mais um esquecido http:// ou talvez ele seja muito acessado depois que uma desgraça qualquer acontecer (não é assim que as pessoas ficam públicas e notórias?). Se tiver que escolher, então que ele se perca na blogosfera. Por fim, sem ser amargo, tomara que seja possível expressar minha capacidade de indignação, pra CONTESTAR e instigar. Desde já, fica o convite pra transformar esse espaço em, pelo menos, um lugarzinho útil.